domingo, 19 de julho de 2009

Moda e conforto


Sempre achei que moda era sinônimo de conforto, mas conforto elegante, não o conforto se usar roupas largas e sem graça como sinônimo de elegância. Penso que se a pessoa não está se sentindo muito bem dentro da roupa, ela não está na moda.
Certa vez escutei esta frase: uma pessoa é elegante quando ela é percebida por todos e, depois, ninguém se lembra a roupa que ela estava vestindo. Ou seja, neste caso a roupa já faz parte da personalidade da pessoa, de um jeito que não há separação entre uma e outra.
Lendo o livro da Constanza Pascolato (Confidencial) deparei-me com estes conceitos: elegância, moda e conforto juntos, unidos, adaptados à personalidade de cada um (a).
Encontrar a roupa ideal é o mesmo que se submeter às sessões de análise psicanalítica, quando se busca a própria essência, num exercício contínuo de autoconhecimento. Dentro deste caldeirão entram cores, estilos, cortes, padrões, etc. que a gente vai adaptando, junto ao nosso tipo físico, gosto pessoal, tipo de cabelo, cor, etc.
Tudo isso a gente já ouviu ou leu; não é novidade nenhuma, mas a prática no dia a dia não é tão simples: é um exercício constante de observação, teste, busca, experimento, olhar espelhos, olhar detalhes, questionar-se se gosta mesmo, se esta roupa te completa, se faz parte de você, se é o seu complemento. De nada adianta escolher algo que está na moda, mas que não fica bem em você. A moda é feita para se ajustar aos seus atributos e não você à ela.

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